sexta-feira, 29 de abril de 2016

PODEMOS CONFIAR NA BÍBLIA ?



                         
    Bom! antes de responder essa pergunta, temos que saber um pouco sobre a Bíblia Sagrada. 
A Bíblia,de uma forma simplificada e bastante objetiva,pode ser considerada a mais primorosa obra literária de toda história e de todo mundo.
    Ela acumula em suas páginas relatos épicos que narram episódios sem precedentes para seu tempo;
todos reputados como verídicos segundo a fé cristã comum,e ainda segundo evidências arqueológicas,documentais históricas.
    Observando-se o emprego das muitas versões da Bíblia entre os cristãos evangélicos,sempre trazendo 66 livros agregados em seu volume,com cerca de 40 autores que escreveram esses livros através da inspiração de Deus(II Timóteo 3.16).
Percebe-se logo que as Sagradas Escrituras separam-se em dois períodos históricos distintos;dois majestosos blocos cronológicos conhecidos como Antigo Testamento(AT) e Novo Testamento (NT),sem os quais muito do que se viveu ou se catalogou na história perderia completamente o sentido. 
      '' Até meados dos anos 70,havia um razoável consenso entre os especialistas em Oriente Médio de que a Bíblia era uma fonte histórica confiável, especialmente quanto ás origens do povo hebreu.
Sabia-se que a arqueologia fornecia indiscutíveis confirmações do relato escriturístico e a oposição de alguns acadêmicos, geralmente sem conhecimento arqueológico, não passava de uma voz isolada.
         Albright, o já mencionado príncipe dos arqueólogos modernos, escreveu em 1949 que, graças aos achados arqueológicos, ''as informações históricas da Bíblia se mostram tão acurados que superam em muito as ideias de qualquer moderno estudante da crítica, que tem consistentemente tendido a errar para o lado do alto-criticismo''.
          Mas recentemente, no entanto, esse cenário de otimismo em relação á Bíblia parece ter sido alterado. Basta ver algumas declarações como a do historiador Stephen Strauss, em 1988:''De forma geral, os arqueólogos atualmente concordam que suas descobertas....têm produzido um novo consenso acerca da formação do antigo Israel,o qual contradiz partes significativas da versão bíblica.''
          O que teria provocado essa mudança de entendimento em relação ás Escrituras ? Deveriam o cristãos temer declarações como essa, as quais parecem desautorizar o relato bíblico ? Existe mesmo um atual ''consenso'' arqueológico que desmente a Bíblia ? Muitos autores incrédulos insistem em apregoar o fim da era Albright na qual a arqueologia, de fato, confirmava as Escrituras. Mas se analisarmos os bastidores do debate nas últimas décadas, veremos que as coisas não são bem assim.
          Apesar da escassez de bibliografia existente em língua portuguesa, podemos citar uma importante obra dos anos 70 que é o livro História de Israel, escrito por John Bright, um conceituado professor do Union Theological Seminary, de Richmond, Virgínia, Estados Unidos.
           No prefácio da terceira edição em inglês (1981), o autor já lamentava a crescente existência de controvérsias onde antes havia consenso. Seu desabafo referia-se a uma série de questionamento á arqueologia bíblica que vinham especialmente das escolas alemãs. Era até um pouco irônico já que foi o mesmo país que abrigou,adotou Martinho Lutero e suas ideias de Sola Scriptura houvesse se tornado o maior produtor de correntes liberais e questionadoras do relato bíblico. Mais tarde logo após a morte de John Bright, William Brown escreveu uma pequena apêndice na quarta edição do livro de John Bright, dizendo:''Os trabalhos arqueológicos atuais sobre o chamado período ' bíblico´ siro-palestinense têm sofrido dramática transformação por se divorciarem genericamente da preocupação de demonstrar a historicidade das tradições bíblicas.''- Dr Rodrigo P. Silva
              Concluo dizendo que Devemos sim! acreditar na Bíblia,por haver várias descobertas arqueológicas autentificando a veracidade dos textos bíblicos. Claro que não se trata dizer que a arqueologia '' confirma'' a Bíblia,no sentindo de ser superior á revelação(II Tm 3.16).
Afinal, a maior confirmação deve vir de Deus, que é o verdadeiro autor das Escrituras, e não de qualquer estudo humano.
                   -Nathan Valentim,29/04/2016.

 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Aluna da sétima série enfrenta professora ateísta…. e vence

"Não é justo questionarem minha fé", alegou Jordan Wooley em conselho escolar. 
                                                                                                         por Jarbas Aragão 03/novembro de 2015


Uma aluna da sétima série chamou atenção da mídia americana esta semana por tomar um posicionamento público, defendendo sua fé cristã.
Jordan Wooley sentiu-se constrangida quando a professora pediu que ela negasse a existência de Deus em um trabalho escolar. Quando tentou discordar, foi repreendida pela professora.
Ao chegar para mais um dia de aula na Escola West Memorial, em Katy, Texas, a professora que trabalhava leitura e produção textual afirmou diante da classe que Deus é um “mito” e qualquer aluno que dissesse que Deus é um “real” está errado e ficaria com uma nota baixa.
“Ela começou a dizer que todos estavam completamente errados. Também ridicularizou nossos pastores”, conta a jovem.
A mãe de Jordan, Chantel Wooley, afirmou que o trabalho que os alunos teriam de fazer representaria cerca de metade de nota de sua filha na aula de leitura.  A professora fez a mesma ameaça em todas as turmas que ela ensinou durante a semana.
Ao chegar em casa, Jordan falou com seus pais e como havia uma reunião do conselho escolar naquela noite, pediu para participar. Ela pediu a palavra e confrontou a professora ateísta publicamente, diante dos pais e professores presentes.
Prova Ateísta
Uma outra professora de leitura estava no local e afirmou que questionar a existência de Deus não fazia parte do currículo. O superintendente educacional Alton Frailey desculpou-se com  Jordan. “Eu realmente sinto muito que sua fé foi questionada assim”, 
declarou.Ele disse que iria pessoalmente investigar por que os procedimentos padrões não estavam sendo seguidos na escola. “Nós certamente vamos olhar isso de perto. Muito obrigado. Foi muito corajoso da sua parte. Obrigado, Jordan”, finalizou.
No dia seguinte, o diretor da Escola West Memorial anunciou que o trabalho dado pela professora não pesaria na nota final. O nome da professora não foi divulgado, pois ela foi afastada até o fim do procedimento interno do distrito.
Nesta quinta, o pastor Franklin Graham usou sua conta no Facebook para elogiar Jordan por sua postura: “Isso requer coragem! Sou grato por jovens como esta que falam sobe sua crença em Deus e Seu Filho, Jesus Cristo. Isso é uma lição que todos nós podemos aprender!”. Com informações Gospel Herald e Usa Today Assista o discurso da aluna através desse link:https://youtu.be/ylDl6iEAkjY

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Tropa de paz da ONU é acusada de mais abusos na Rep. Centro-Africana

''ONU denunciou novo escândalo de abusos sexuais de menores de idade. Menina disse que franceses deram água e biscoito em troca de sexo.''Confira! fonte:Da France Presse


A ONU denunciou nesta sexta-feira (29), em Genebra, um novo escândalo de abusos sexuais cometidos por soldados estrangeiros contra crianças na República Centro-Africana, onde opera uma missão de paz internacional desde 2014.
Os supostos delitos teriam ocorrido principalmente em 2014, mas não se tinha noção deles até as últimas semanas, explicou o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, que se declarou alarmado pelas acusações.
Uma equipe da ONU no país africano falou com várias crianças e adolescentes, que declararam ter sofrido abusos sexuais ou exploração de parte de soldados estrangeiros.
Soldados franceses fazem patrulha diurna em um bairro de Bangui, na República Centro-Africana. (Foto: Andreea Campeanu/Reuters)
Segundo quatro meninas, com idades entre os 14 e os 16 anos no momento dos fatos, os agressores pertenciam a contingentes da força da União Europeia (Eufor-RCA).
Três delas acreditam terem sido abusadas por membros das tropas georgianas da Eufor-RCA.
Também há suspeitas sobre soldados de "outro país" que operam na Eufor, mas a ONU não quis fornecer mais informações antes de obter alguma comprovação.
Sexo em troca de água e biscoitos
Uma das meninas entrevistadas afirmou ter praticado sexo oral com soldados franceses em troca de uma garrafa de água ou um pacote de biscoitos.
A ONU já anunciou a abertura de uma investigação sobre as novas acusações de abusos sexuais por soldados da Missão da ONU na República Centro-africana (Minusca).
"Os soldados não foram identificados" no momento, informou uma fonte europeia, que disse que as acusações envolvem "pelo menos dez soldados".
O ministério da Defesa da Geórgia prometeu "fazer tudo o possível para assegurar que aqueles que cometeram esses crimes sejam responsabilizados".
Cerca de 150 soldados georgianos participaram da Eufor-RCA, que contava com cerca de 700 homens entre fevereiro de 2014 e março 2015, com a missão de restaurar a segurança em Bangui.
Segundo a ONU, dois irmãos, uma menina e um menino que tinham 7 e 9 anos, respectivamente, na época dos fatos denunciados, relataram terem sido vítimas de abuso sexual em 2014, supostamente cometidos por membros das tropas francesas Sangaris.
O ministro da Defesa francês, Jean Yves Le Drian, anunciou que apresentou à justiça as novas acusações.
Soldados franceses
Em 2014, um primeiro escândalo envolvendo soldados franceses veio à tona. Os incidentes ocorreram dentro ou no entorno de um campo de refugiados em M'Poko, perto do aeroporto de Bangui, sob a proteção da Eufor e das Sangaris.
Essas forças europeias não pertenciam ao contingente sob o comando da ONU.
No início de janeiro, o escândalo atingiu soldados que faziam parte da missão da ONU, Minusca. Estes soldados pertencem a cinco países, segundo a investigação. As vítimas seriam cinco meninas.
O chefe da Minusca, o gabonês Parfait Onanga-Anyanga, prometeu "sanções duras" depois de considerar como "absolutamente inaceitável que um soldado de manutenção da paz esteja envolvido nestes atos horríveis".
Na França, cinco soldados tiveram de depor perante a justiça em dezembro por outros casos de supostos abusos que ocorreram entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014.
No entanto, nenhum dos soldados foi formalmente acusado e as audiências não contribuíram para o avanço da investigação, de acordo com uma fonte próxima à investigação francesa.
Durante os interrogatórios, os soldados disseram ter entregue rações alimentares às crianças sem pedir nada em troca, indicou.
Uma funcionária da ONU de nacionalidade francesa foi quem fez as denúncias.
Outra investigação está em curso na França sobre o suposto estupro de uma mulher centro-africana no verão de 2014 por um militar francês.
Fonte:Da France Presse,G1- 29/01/2016-
Comentário pessoal: Este fato o qual está ocorrendo atualmente na Africa,já não é novidade na mídia de toda parte do mundo. Mas jamais acabaremos com a falta de descaso para com a população da Africa,se as autoridades não fizerem algo a respeito das acusações dos soldados. Mas temos que levar em conta que as autoridades legais estão fazendo o possível para resolverem este fato vergonhoso,mas algo que nos deixa triste é de tais ações vergonhosas estarem partindo de soldados que carregam o nome de paz(ONU).-Nathan Valentim-


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Regras humanas nos afastam de Deus ?

A saudável vivência cristã desenvolve-se sempre com o ideal do equilíbrio, da temperança e da boa consciência na verdadeira fé. O objetivo da práxis religiosa é viver o evangelho segundo nos foi apresentado por Cristo e pelos apóstolos, conforme registrado sem erros na Sagrada Escritura. Contudo, dada a corrupção da natureza humana, é difícil viver o evangelho e nele amadurecer, sem acrescentar a ele elementos externos ou modificar sua substância segundo uma ótica particular. Para nós, discípulos de Cristo, dura coisa é mantermos nossa vivência baseada puramente na Escritura, renunciando a regras impostas pela tradição, rechaçando mandamentos infundados, e expelindo das doutrinas eternas conceitos forjados pela mente humana. Mesmo assim, com toda essa dificuldade trazida por nós mesmos, é exatamente isso o que Deus requer de nós: que vivamos Seu evangelho de forma pura, exatamente como Ele o planejou e no-lo apresentou por sua graça mediante sua Palavra. Não podemos estar aquém do que diz a Escritura, mas igualmente perigoso é ir além de sua mensagem simples. Diante disso, seguir-se-á um breve comentário sobre o texto de Mateus 15.1-9, através do qual provaremos o que foi dito.
A perícope se inicia dizendo que alguns fariseus e mestres da Lei, supostamente os que deveriam compreender o evangelho 1, chegaram a Jesus e, inquirindo-o, acusaram seus discípulos de transgredir a tradição dos líderes religiosos. A resposta do Mestre, por sua vez, entrevê uma afirmação contundente. Embora Jesus tenha respondido aos seus inquiridores com uma pergunta: “E por que vocês transgridem o mandamento de Deus por causa da tradição de vocês?” (v. 3). Ele, nas entrelinhas, estava afirmando: “Meus discípulos não violam absolutamente nada, pois o cânon de vocês é sua própria tradição (por inferência, vocês são sua própria medida!); vocês, por outro lado, transgridem mandamentos divinos”.2 E, após fornecer um exemplo de como se dava essa transgressão dos fariseus e escribas, o Senhor acrescenta: “Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens” (v. 9).
Com as afirmações de Jesus no referido debate com os fariseus e mestres da Lei, podemos deduzir três valiosos pontos que enunciam lições para a nossa vida cristã e para a renovação de nossos conceitos (Rm 12.2).
O primeiro deles é que devemos nos precaver contra o impulso natural de criar uma “religião” à parte da religião verdadeira e paralelamente a ela, com nossas próprias regras, protocolos, achismos e costumes. Essa tendência é natural, pois somos seres pecaminosos e todos somos suscetíveis a pecar dessa maneira. Nossa principal tendência é fazer nossa própria vontade. Em Gênesis, vemos o homem comendo o fruto que o proveria conhecimento do bem e do mal e, assim, o homem poderia adquirir independência (pseudo-independência) em relação a Deus e sua tutoria amorosa. Portanto, a principal inclinação pecaminosa do ser humano é viver à sua maneira. Evidentemente, esse impulso horrível ecoa nas dimensões de sua religião. Não nos satisfazemos com a religião fornecida pelo Senhor; gostamos de acrescentar detalhes, regras e protocolos de nossa autoria. Lutemos, pois, contra este impulso da “carne”, emprestando a linguagem paulina.
O segundo ponto é que os fariseus e escribas, que adicionavam regras próprias (“tradição”) ao santo evangelho, acabavam adorando a Deus em vão (v. 9). E o fato de existir uma maneira errada de adorar a Deus indica a existência de uma maneira certa. Adorar a Deus de qualquer jeito que não seja o que Ele estipulou é um exercício de futilidade. Tal forma de adoração, embora aparente piedade aos olhos humanos, esconde uma idolatria terrível, que é o culto ao ego e uma rejeição deliberada da providência e do cuidado divinos, como podemos ver no artigo “Quer pagar quanto?“. Paulo, escrevendo aos de Colossos, disse:
“[…] vocês se submetem a regras: ‘Não manuseie!’, ‘Não prove!’, ‘Não toque!’? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne” (Cl 2.20-23).
Fica claro, então, que a adição de regras humanas à práxis religiosa não somente deixa de suscitar qualquer efeito benéfico para a pessoa, como também se mostra maléfica. Regras humanas, ainda que camufladas sob o nome de “tradição” ou de “costumes” ou de qualquer outro, afastam Deus de quem as pratica.
O terceiro e último ponto, extraído como lição, é o de que a criação de regras humanas para a caminhada/adoração/amizade com Deus se constitui como uma deliberada rejeição à pessoa de Cristo e à sua obra expiatória. A Escritura afirma translucidamente que Cristo é o único caminho para Deus. O evangelho segundo João relata a afirmação de Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (Jo 14.6). De modo enfático, a Bíblia também mostra que a obra expiatória de Cristo é a única oferta legítima para a religião verdadeira e para o restabelecimento da amizade com Deus: “[…] Deus, em Cristo estava reconciliando consigo o mundo[…]” (2Co 5.19). Isto ilustra as consequências nefastas para aqueles que, mediante suas próprias tradições, renunciam a Cristo como a única religião verdadeira, preterindo, menosprezando ou mesmo desprezando a perfeita obra da cruz. Fato: ao adotarmos regras humanas para adorar a Deus, rejeitamos a única obra que poderia nos aproximar da Divindade.
Vemos, portanto, que a vivência do discipulado, para o cristão, não é fácil nem automática. Porém, devemos nos esforçar para mantermos em perspectiva o evangelho como ele nos foi apresentado, sem tirar nada dele, e sem acrescentar nada a ele. O imperativo do apóstolo João é que andemos na luz (1Jo 1.7) e, com efeito, a luz do Senhor encontra-se plenamente expressa em Sua Palavra (Sl 119.105). O esforço do cristão, assim, é o de, continuamente, rejeitar sua própria tendência em criar, com suas regras e particulares tradições, uma religião paralela à proposta pelo Senhor. Quem constrói suas próprias regras para se aproximar de Deus o rejeita e o afasta de si; expele o Filho e sua obra e, ao invés de encontrar consolo no íntimo contato com Deus, caminha para longe de sua presença.


1 Embora o “evangelho” popularmente designe os ensinamentos do Novo Testamento, na verdade, ele existe desde o Antigo (num sentido mais estrito ainda, existe desde a eternidade), visto que o Novo Testamento não trouxe um conteúdo “inédito” aos homens mais do que consolidou, concluiu, explicou e provou o conteúdo do Antigo. Isto explica o motivo de o escritor de Hebreus dizer que as boas novas foram também pregadas a “eles”, os israelitas do Antigo Testamento (Hb 4.2).
2 Neste caso em particular, Jesus estava se referindo à transgressão de um mandamento específico. Contudo, observando o Novo Testamento em sua totalidade, vemos que os adeptos da seita farisaica transgrediam incontáveis mandamentos, à semelhança de qualquer outra pessoa. O que os distinguia e os tornava arquétipos de hipocrisia e injustiça era o fato de não reconhecerem que eram pecadores.


Leia mais: Saber e Fé - http://www.saberefe.com/blog/regras-humanas-nos-afastam-de-deus/#ixzz3yIUQ0qrq

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

A triste geração que virou escrava da própria carreira (vale a pena ler..)

E a juventude vai escoando entre os dedos.
Era uma vez uma geração que se achava muito livre.
Tinha pena dos avós, que casaram cedo e nunca viajaram para a Europa.
Tinha pena dos pais, que tiveram que camelar em empreguinhos ingratos e suar muitas camisas para pagar o aluguel, a escola e as viagens em família para pousadas no interior.
Tinha pena de todos os que não falavam inglês fluentemente.
Era uma vez uma geração que crescia quase bilíngue. Depois vinham noções de francês, italiano, espanhol, alemão, mandarim.
Frequentou as melhores escolas.
Entrou nas melhores faculdades.
Passou no processo seletivo dos melhores estágios.
Foram efetivados. Ficaram orgulhosos, com razão.
E veio pós, especialização, mestrado, MBA. Os diplomas foram subindo pelas paredes.
Era uma vez uma geração que aos 20 ganhava o que não precisava. Aos 25 ganhava o que os pais ganharam aos 45. Aos 30 ganhava o que os pais ganharam na vida toda. Aos 35 ganhava o que os pais nunca sonharam ganhar.
Ninguém podia os deter. A experiência crescia diariamente, a carreira era meteórica, a conta bancária estava cada dia mais bonita.
O problema era que o auge estava cada vez mais longe. A meta estava cada vez mais distante. Algo como o burro que persegue a cenoura ou o cão que corre atrás do próprio rabo.
O problema era uma nebulosa na qual já não se podia distinguir o que era meta, o que era sonho, o que era gana, o que era ambição, o que era ganância, o que necessário e o que era vício.
O dinheiro que estava na conta dava para muitas viagens. Dava para visitar aquele amigo querido que estava em Barcelona. Dava para realizar o sonho de conhecer a Tailândia. Dava para voar bem alto.
Mas, sabe como é, né? Prioridades. Acabavam sempre ficando ao invés de sempre ir.
Essa geração tentava se convencer de que podia comprar saúde em caixinhas. Chegava a acreditar que uma hora de corrida podia mesmo compensar todo o dano que fazia diariamente ao próprio corpo.
Aos 20: ibuprofeno. Aos 25: omeprazol. Aos 30: rivotril. Aos 35: stent.
Uma estranha geração que tomava café para ficar acordada e comprimidos para dormir.
Oscilavam entre o sim e o não. Você dá conta? Sim. Cumpre o prazo? Sim. Chega mais cedo? Sim. Sai mais tarde? Sim. Quer se destacar na equipe? Sim.
Mas para a vida, costumava ser não:
Aos 20 eles não conseguiram estudar para as provas da faculdade porque o estágio demandava muito.
Aos 25 eles não foram morar fora porque havia uma perspectiva muito boa de promoção na empresa.
Aos 30 eles não foram no aniversário de um velho amigo porque ficaram até as 2 da manhã no escritório.
Aos 35 eles não viram o filho andar pela primeira vez. Quando chegavam, ele já tinha dormido, quando saíam ele não tinha acordado.
Às vezes, choravam no carro e, descuidadamente começavam a se perguntar se a vida dos pais e dos avós tinha sido mesmo tão ruim como parecia.
Por um instante, chegavam a pensar que talvez uma casinha pequena, um carro popular dividido entre o casal e férias em um hotel fazenda pudessem fazer algum sentido.
Mas não dava mais tempo. Já eram escravos do câmbio automático, do vinho francês, dos resorts, das imagens, das expectativas da empresa, dos olhares curiosos dos “amigos”.
foto ilustrativo
Era uma vez uma geração que se achava muito livre. Afinal tinha conhecimento, tinha poder, tinha os melhores cargos, tinha dinheiro.
Só não tinha controle do próprio tempo.
Só não via que os dias estavam passando.
Só não percebia que a juventude estava escoando entre os dedos e que os bônus do final do ano não comprariam os anos de volta. 
janeiro 19, 2016-

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Será que sou cristão ? Ou apenas uma farsa !

                           Será que sou cristão ? Ou apenas uma farsa !
Na maioria das vezes perguntamos a nós mesmo se ''estamos sendo um bom cristão ? '' ou se nossas ações encontram em pé de igualdade com os ensinamento de Jesus ?
 '' Vocês são o sal para a humanidade; mas, se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada. É jogado fora e pisado pelas pessoas que passam.''
                                                                                                                         -Jesus Cristo- (Mt 5.13)
O sal era uma substância rica no passado usada como tempero(Jó 6.6), remédio(Ez 16.4) e conservante. A palavra salário vem originada de sal,pois antigamente o sal era usado para comprar outros produtos pelo seu valor substancial.
No AT (Antigo Testamento) existe uma lei ''Toda oferta de cereais deverá ser temperada com sal.'' (Lv 2.13) O sal era o símbolo de preservação para uma época em que não havia geladeiras para manter conservado os alimentos. Não era em vão que os soldados romanos guardavam o sal, pois assim poderiam guardar os peixes apanhados e come-los mais tarde.
O templo tinha um depósito de sal que até mesmo existe uma expressão em hebraico, chamado :''Aliança do sal'' Ex: Se o sacerdote fosse oferecer algum sacrifício a Deus, ele encaminhava-se até a sala do sal e salgava aquele animal (sacrifício). Se caso o sal mistura-se com coisas impuras(sujeira) já não servia mais pra ser usado no sacrifício. Então eles guardavam esse sal, pois em jerusalém durante o inverno neva; e os sacerdotes jogavam aquele sal estragado sobre o pátio escorregadio para assim então derreter a neve. Para que as pessoas pudessem caminhar sobre o pátio. Ao lermos esse fato lembramos do que Jesus tinha dito: ''mas, se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada. É jogado fora e pisado pelas pessoas que passam.''(Mt 5.13)
Caro leitor,vimos anteriormente a importância do sal ! Ser cristão é carregar esse grau de importância dentro da sociedade, o cargo da crucificação de Cristo. Somos pecadores ? sim,claro que somos! mas devemos praticar mais e mais o amor de Jesus em nossas vidas,esse amor o qual Deus chegou ao ponto de entregar o seu filho Jesus por cada um de nós ! Não merecemos esse amor, mas mesmo assim E´le se entregou para que por meio da fé tivéssemos uma vida eterna. Não vale a pena você trocar Cristo por um simples prato de sopa (pecado) assim como fez Esaú ao trocar seus direitos de filho mais velho por um prato de ensopa preparado pelo seu irmão Jacó (Gn 25.29-34)
''Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho um coração humilde; e vocês encontrarão descanso. ''-Jesus Cristo- (Mt 11.29)
Em primeiro lugar,para sermos declarados cristãos é necessário que venhamos reconhecer Jesus como Senhor e Salvador de nossas vidas. Em segundo, ser seu seguidor, ou seja imitar a Cristo! Ter a característica de Cristo, amar o seu próximo da mesma forma que Jesus tem nos amado. Será que temos amado o nosso próximo(familiares,amigos,pessoas,sociedade em geral) somente através de palavras ? E as ações ! onde que elas se encaixam nisto ?
Já lembrando... temos também o exemplo do profeta Elizeu ao se deparar com a água amarga a qual provocava abortos na cidade de Jericó, '' Eliseu foi até a fonte, jogou o sal na água.''(II Reis 2:19-22) No decorrer da narrativa Eliseu ora a Deus profetizando a purificação da água e a mesma fica purificada(limpa).Vemos a grande importância do sal em relação a  simbologia de purificação,se somos verdadeiros seguidores de Jesus, temos o total compromisso de temperar,purificar a vida das pessoas com a boa palavra e o grande amor de Cristo Jesus.
''Quem ama os outros não faz mal a eles. Portanto amar é obedecer toda a lei.''(Rm 13.10)
      Agradeço todos vocês que leram,em Cristo com amor Nathan Valentim.